
O Dia Mundial da Cerveja é celebrado nesta sexta-feira, 1º de agosto, e destaca a bebida mais consumida no Brasil. A data simboliza um momento de confraternização e reconhecimento à cultura cervejeira global.
Segundo projeções do setor, o Brasil deve ultrapassar a marca de 8,3 bilhões de litros de cerveja consumidos em 2025. O país continua entre os três maiores mercados do mundo, ao lado da China e dos Estados Unidos.
Nos últimos anos, o perfil do consumo de cerveja no Brasil passou por mudanças. Rótulos premium, artesanais e versões sem álcool ganham espaço, refletindo a busca por variedade, sabor e qualidade.
O segmento de cervejas premium deve movimentar mais de R$ 80 bilhões em 2025. Isso representa um crescimento de cerca de 50% em relação a cinco anos atrás.
No caso das cervejas sem álcool, o Brasil já é o segundo maior mercado global, atrás apenas da Alemanha. A expectativa é que mais de 780 milhões de litros sejam consumidos até o fim deste ano.
O país também registra aumento no número de cervejarias. São 1.847 estabelecimentos registrados em 771 municípios, um crescimento de quase 7% em relação a 2022. A diversidade regional é um dos destaques, com estilos como IPA, witbier, weiss, saison e sours ganhando espaço.
Na região do Cariri, rótulos artesanais locais vêm se consolidando em bares e eventos, com combinações que incluem comidas típicas, como buchada, baião e caranguejada.
Apesar da expansão, o setor enfrenta desafios como o aumento nos custos de insumos, logística e embalagens. Também continuam as ações de conscientização sobre o consumo responsável, especialmente entre o público jovem.
Empresas como Heineken e Ambev seguem liderando o mercado. A Heineken, inclusive, já considera o Brasil seu principal mercado no mundo, com foco em sustentabilidade e inovação.
Dados do setor em 2025 indicam que o consumo per capita no Brasil é de cerca de 60 litros por ano. A cerveja sem álcool cresceu mais de 500% desde 2018. O setor representa cerca de 2% do PIB e gera milhões de empregos diretos e indiretos.